Fala ai, galera, tudo na paz? É, meu nome é Pedro Fleury, sou novo aqui no blog e a partir de hoje começo a fazer parte dessa equipe, que tem como propósito implantar o Reino de Deus na terra. Enfim, espero que meus post's possam somar algo a vocês e sem mais delongas, eis abaixo meu primeiro post.
Abraço a todos e fiquem com Deus!
Abraço a todos e fiquem com Deus!
Ouvi uma grande voz. Algo diferente de tudo o que eu já havia presenciado. Um brado forte, soberano. No entanto, o medo tomou conta de mim. Tal temor começou a me tomar, até que a única saída que tive foi fugir. Peguei as poucas coisas que tinha e parti, sem destino certo, apenas querendo me distanciar o máximo possível daquela voz.
Caminhei por vários dias, enfrentei sol e chuva, fome e sede e ainda assim aquela voz ecoava em mim, na minha mente. Eu não sabia mais o que fazer pra me livrar disso. Não adiantava, por mais longe que eu fosse, independente da terra, cidade que eu estivesse, a voz insistia em me chamar. Num ato de desespero total resolvi ir ao mar – talvez as águas sejam suficientes pra me livrar – pensei eu. Mero engano.
Comprei minha passagem, peguei o barco. Até certo ponto estava tudo indo bem, a voz havia cessado. Peguei no sono, mas logo fui acordado por trovões e raios. Uma tempestade se aproximava. Senti um calafrio, arrepiei-me. Algo não estava certo. Aquela voz teria me encontrado aqui, no meio do mar? Em meio a tanta água?
A tempestade anunciada pelos trovões começou. Eu podia ver nos olhos das pessoas o medo, a angustia que aquela tempestade trazia a eles. Pediram minha ajuda, mas eu não fiz nada. Aquietei-me, me acovardei novamente. As ondas gigantescas se levantavam contra mim, mal dava tempo de respirar. O vento forte arrebatava o barco de um lado a outro.
O desespero das pessoas que estavam no barco começou a me afligir, me angustiar. Eu sabia que aquilo era culpa minha, devido a minha covardia e medo aquela tempestade sobreveio sobre o barco. Isso porque eu estava tentando fugir daquela voz.
Eu estava agonizando por dentro, o sofrimento que minha atitude estava causando me atormentava. Parecia que eu estava dentro de algo e a única coisa que eu podia sentir era a escuridão e o vazio. Meus pensamentos eram inúteis, minha voz, por mais que eu gritasse, homem algum podia ouvi-la. Eu estava nas entranhas de um monstro que eu mesmo havia criado quando resolvi fugir d’Aquele que me chamava. Era escuro, as águas cercaram minha alma, o abismo me rodeou.
Mas pra minha surpresa, lá no fundo daquele monstro, envolto por medo e escuridão, pude ouvir a voz me chamar novamente. Ao ouvi-la, desesperadamente, comecei a buscá-la. Quanto mais eu a buscava mais a escutava de forma nítida. Até que, por fim, submergi e pude respirar. A tempestade cessou, cada inspirada enchia meus pulmões de esperança. Fui salvo.
A voz que me chamou, a qual eu havia recusado ouvir, me encontrou novamente e me resgatou. Tentei fugir por terra, depois me esconder no mar...não teve jeito. Ele está no mar, na terra, no ar. Ele está em todo lugar e sua voz ecoa em todas as gerações. Não dá pra se esconder d’Ele.
Agora eu sei que mesmo no mais profundo, Ele estará lá!
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